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ESPÉCIES EXÓTICAS INVASORAS
© ANP|WWF
O QUE SÃO ESPÉCIES EXÓTICAS INVASORAS?

A invasão biológica é o processo que envolve o transporte, intencional ou não, de uma espécie para fora da sua área de ocorrência natural, e a sua introdução numa nova região.

As espécies exóticas invasoras são o conjunto destas espécies exóticas (ou seja, que vêm de fora) que se estabelecem e propagam, tornando-se uma ameaça para a natureza e para as pessoas. 

No projeto STOPennisetum, debruçamo-nos sobre as espécies invasoras Pennisetum villosum e Pennisetum setaceum, duas espécies que predominam nas regiões de Lisboa e do Algarve, regiões muito afetadas pela proliferação destas espécies exóticas.

Para saber mais sobre estas espécies, consulta a nossa brochura ou assiste ao webinar realizado na Semana sobre Espécies Invasoras 2024

 

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Pennisetum villosum é uma pequena erva de folhas planas, com flores reunidas em pequenas plumas esbranquiçadas com um aspeto peludo.

As sementes são dispersas pelo vento, pela água, pelos animais, entre outras formas que facilitam a invasão. As sementes podem permanecer viáveis no solo cerca de um ano.

Tolera condições desfavoráveis, incluindo solos secos e pouco férteis.

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Pennisetum setaceum é uma erva vivaz que forma tufos densos com folhas finas e flores reunidas em espigas largas, plumosas e vistosas. 

Cresce rapidamente e produz muitas sementes dispersas pelo ar, pela água, pelos animais, pelos seres humanos e por correntes de ar provocadas pela passagem de veículos. As sementes podem conservar-se viáveis no solo até sete anos.

É muito resistente ao fogo, que inclusive promove a sua regeneração. Resiste bem à seca, a altas temperaturas e tolera diferentes tipos de solo, crescendo até em pequenas fendas de asfalto.
PORQUE É QUE AS ESPÉCIES EXÓTICAS INVASORAS SÃO PREJUDICIAIS?
Competem com as espécies nativas acabando, muitas vezes, por substituí-las e ocupar o seu lugar, impedindo a coexistência de outras espécies. Afetam também outros organismos - animais, fungos, bactérias - que integarem com as plantas, afetando todo o funcionamento dos ecossistemas.
Prejudicam atividades económicas - como a produção agrícola e florestal - e destroem infraestruturas humanas, como passeios, muros, canalizações. Por outro lado, a gestão e controlo destas espécies são muito dispendiosas.
Estas espécies invadem áreas dedicadas à produção agrícola e piscícola, o que afeta os alimentos que estão a ser produzidos. Podem ainda cobrir totalmente o espelho de água e alterar o ecossistema, prejudicando a quantidade e qualidade de água para consumo humano.
Algumas destas espécies são tóxicas, cortantes e são vetores de várias doenças, causando muitas vezes alergias e irritação da pele.
O projeto STOPennisetum da ANP|WWF tem o financiamento do Fundo Ambiental e conta com o apoio da Universidade de Coimbra, em parceria com a Câmara Municipal de Cascais e a Câmara Municipal de Loulé