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Sabemos menos sobre o mar profundo do que sabemos sobre a lua. No entanto, uma nova indústria tem a intenção de destruir e afetar milhões de km² dos seus frágeis ecossistemas. Perturbações num único local de exploração mineira poderiam aniquilar espécies inteiras! As consequências podem ser dramáticas para a biodiversidade, para as comunidades costeiras e para a saúde humana.
A mineração em mar profundo destina-se a extrair minerais como cobalto, níquel e lítio do fundo do mar, com máquinas gigantescas e poderosíssimas a operar em condições muito adversas e arriscadas (elevada profundidade e sujeitas a grande pressão), destruindo localmente ecossistemas e perturbando outros a largos milhares de quilómetros em redor.
Face ao desconhecimento dos efeitos potencialmente devastadores da atividade mineira em mar profundo, o Governo português deve aplicar o princípio da precaução, declarando já uma moratória a esta atividade em todas as áreas marinhas sob jurisdição nacional,e defender o mesmo para as águas internacionais, pois permitir a mineração em ambientes tão pristinos e valiosos é um retrocesso, e não um passo à frente rumo a um futuro sustentável, equilibrado e equitativo.
O relatório descreve os principais riscos ambientais e sociais da mineração em mar profundo, e desvaloriza as reivindicações da indústria sobre a necessidade desta atividade e a sua capacidade de mitigar os danos.
O relatório Economia Circular e Minerais Críticos para a Transição Verde, encomendado pela WWF, fornece insights importantes sobre como alguns dos minerais identificados como essenciais para a transição para uma economia de baixo carbono podem ser obtidos sem abrir novas fronteiras naturais para extração, inclusive nas profundezas do oceano.